O objetivo do evento é reunir povos e comunidades tradicionais, camponeses, técnicos, gestores públicos e outros sujeitos que encontram-se na luta contra os agrotóxicos e pela agroecologia.
De acordo com a Promotora de Justiça Dra. Luciana Khoury, coordenadora do FBCA “Estamos vivendo um momento em que se faz de extrema importância discutir as formas de superação do uso de agrotóxicos, e a agroecologia se coloca como esta opção viável, possível e necessária”.
Para Valda Aroucha “O seminário será um momento importante para a assimilação de informações importantes sobre os problemas causados pelos agrotóxicos, mas também para explicitar as alternativas agroecológicas que já estão em andamento e que tem demonstrado e imensa capacidade da agroecologia de produzir alimentos saudáveis livres de venenos”.
Para o advogado Cleber Folgado “será um momento de compartilhamento de informações, de troca de saberes e de articulação entre as diversas entidades, órgãos e pessoas presentes, para enfrentar o Projeto de Lei 6299/02 que pretende desmontar a legislação de agrotóxicos”. Na mesma linha de pensamento, o Deputado Estadual Marcelino Galo, coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista destaca que “É preciso enfrentar o desmonte nacional da legislação de agrotóxicos e fortalecer os Projetos de Lei que tramitam na Assembleia Legislativa da Bahia e que buscam promover a agroecologia, como o Projeto de Lei que propõe a construção da Política Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica”.
O evento conta com uma metodologia de debates e exposições, além de uma visita de campo a uma experiência agroecológica acompanhada pela AGENDHA. Trata-se da visita ao Quintal Produtivo Agroecológico (Quipá) na propriedade da família de Sr. Ailton e Sra. Inez (Sítio do Lúcio/Paulo Afonso-BA).
O seminário conta com o apoio da BAHIATER/SDR/Governo do Estado da Bahia, Fundacentro, SEDES – Prefeitura Municipal de Paulo Afonso/BA, SICOOB – Sistema de Cooperativa de Crédito do Brasil – Paulo Afonso/BA, UNIVASF – Universidade do Vale do São Francisco, e tem como parceiros a AABA – Articulação de Agroecologia da Bahia, ASA – Articulação do Semiárido – Nordeste Baiano, Conselhos Municipais de Meio Ambiente, Conselhos Municipais de Segurança Alimentar, FBAF – Fórum Baiano de Agricultura Familiar, OPARA – Centro de Pesquisas em Etnicidades, Movimentos Sociais e Educação/UNEB, Organizações Socioprodutivas da Agricultura Familiar, Território Itaparica BA/PE, Território Semiárido Nordeste II e UNEB – Universidade do Estado da Bahia – Campus VIII.
Essa matéria foi originalmente publicado por Ascom Fórum Baiana, no dia 20/08/2018.
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