AGENDHA participa da Oficina de ATER Agroecológica “Capacitar para Transformar”, promovida pela AABA
- Bruna Cordeiro - ASCOM
- 6 de out.
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Nos dias 02 e 03 de outubro de 2025, a AGENDHA, representada pelo coordenador geral Maciel Silva e o coordenador de campo do Projeto ATER Biomas, Daniel, participou da Oficina de ATER Agroecológica – “Capacitar para Transformar”, que reuniu as 18 organizações que compõem a Rede AABA (Articulação de ATER da Bahia Agroecológica).
O encontro teve como propósito alinhar ideias, fortalecer estratégias e construir caminhos coletivos para aprimorar as ações de Assessoria Técnica e Extensão Rural (ATER), garantindo maior eficácia na promoção do desenvolvimento rural sustentável e na difusão da agroecologia nos territórios.

Durante os dois dias de atividades, as organizações participantes refletiram sobre as condições de trabalho em campo, debateram os desafios e as potencialidades da ATER pública e agroecológica, e construíram propostas e encaminhamentos conjuntos para dialogar com o Estado, visando melhorar tanto a atuação nos territórios quanto os resultados alcançados com as famílias agricultoras.
O segundo dia iniciou com uma mística de abertura, que emocionou os participantes e inspirou reflexões sobre o sentido coletivo da caminhada, os desafios enfrentados e os impactos positivos gerados junto ao público atendido.
A sistematização das questões sobre os editais e chamadas de ATER, conduzida por Leandra Silva, trouxe importantes contribuições para o debate. Em seguida, Clérisson destacou a necessidade de o Estado repensar o modelo atual de execução, que muitas vezes limita a atuação das equipes e não oferece condições adequadas de trabalho.
Mateus reforçou a importância de garantir insumos e oportunidades para que as famílias beneficiárias possam gerar renda e desenvolver suas atividades produtivas, enquanto José Pequeno pontuou que as organizações realizam ações que vão além das exigências contratuais, ampliando significativamente os resultados da ATER.
Já Joseane destacou a urgência de incluir as comunidades tradicionais nas pautas e decisões, lembrando que “sem respeito e inclusão às pessoas, não há agroecologia”. Lans Almeida complementou o debate, reforçando que muitos dos desafios atuais são consequência de legislações antigas e que é preciso avançar na construção de um novo modelo de ATER, mais justo, participativo e transformador.
Ao final, ficou pactuado que, entre os dias 20 e 24 de outubro, todas as organizações da rede irão dialogar diretamente com as equipes de fiscalização, em busca de melhorias nos sistemas e processos que envolvem a execução da ATER Agroecológica.
Com informações da AABA; Escrito por Bruna Graziela Cordeiro (ASCOM AGENDHA)
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