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Foto do escritorBruna Cordeiro - ASCOM

A importância da abordagem sistêmica no Projeto ATER Agroecologia

A humanidade vive um momento de crise na produção de alimentos, as mudanças provocadas pelo aquecimento global, têm refletido nas colheitas de base, como o milho e o feijão. As perdas de safras, tornaram-se cada vez mais comuns entre os produtores e produtoras rurais. Os períodos de estiagem e as grandes secas, afetam a agricultura em todas as regiões do Brasil, porém na região semiárida, a população tem sofrido por que não conseguem armazenar água para o consumo, muito menos para produção.


Com o objetivo de compreender, com clareza, a realidade das famílias agricultoras, o Projeto Ater Agroecologia está em fase de realização dos Diagnósticos dos Agroecossistemas Familiares. Em sua essência, o diagnóstico visa produzir conhecimentos voltados a subsidiar ações e políticas de superação das dificuldades, que limitam a otimização das potencialidades locais, as informações colhidas também serão utilizadas no sistema eletrônico CADCidadão.


Foto Daniel - Acervo AGENDHA

Para o produtor/a rural, esse é um momento sutil, em que ele/ela vai precisar expor os resultados dos seus esforços, mostrar sua família e colocar suas expectativas diante das informações prestadas. Nessa etapa, o técnico ou técnica responsável, irá percorrer a propriedade, mapeando a sanidade dos cultivos e a qualidade do solo, esses aspectos englobam a diversidade da vegetação, a presença de plantas nativas, os indicadores de desequilíbrios ecológicos, os sistemas de manejo, entre outros.


Os maiores desafios encontrados até o momento, é a falta de tecnologias sociais apropriadas a produção e a segurança alimentar. Para a técnica Josefa Cristina:


“A Comunidade Tranqueira e o Baixão de Cima, no município de Jeremoabo, são lugares maravilhosos, onde a natureza é perfeita, a paisagem de lá, a vegetação natural, é a coisa mais linda de se vê, é uma região cercada por serras, porém a dificuldade maior é com a captação de água para produzir”.

Com duração de três anos, esse projeto é financiado pelo Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), a Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater) e o SETAF (Serviço Territorial de Apoio à Agricultura Familiar), com atuação no municípios de Abaré, Chorrochó, Glória, Macururé, Paulo Afonso, Rodelas, Jeremoabo e Santa Brígida, com vistas a atender 540 famílias agricultoras familiares, povos originários e comunidades tradicionais, dos Territórios Itaparica e Semiárido Nordeste II.


Texto: Bruna Cordeiro - ASCOM AGENDHA


Para saber mais, acesse nossa rede: INSTAGRAM: https://www.instagram.com/agendha_ong

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